terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

VERDADE CANTADA (parte 03):


Inaugurada em 2002 e orçada em R$40 milhões no inicio do projeto, a ponte JK, em Brasília foi concluída por mais de R$160 milhões.

A construção foi feita pelos ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda. Roriz foi acusado de desviar recursos da área de saúde para as obras da ponte, além de ter superfaturado os preços dos materiais.

Outro fato interessante, e digno de destaque, é que o consórcio para a construção da ponte foi liderado pela Via Engenharia, do empresário Fernando Queiroz; que juntamente com outro empreiteiro local, José Celso Gontijo, dono da JC Gontijo, fazia parte do círculo íntimo dos ex-governadores Roriz e Arruda.

A obra foi elaborada com o intúito de melhorar a circulação dos veículos pela capital brasileira, no entanto, acabou virando um ponto turístico em todos os sentidos, onde as pessoas se dirigiam para encontros embalados por carros de som e bebidas. Isso acarretou um grande fluxo de pessoas e de ambulantes sobre a estrutura da ponte, até que um acidente fatal causado por um motorista embriagado fez com que essas aglomerações fossem impedidas nas imediações da ponte JK.

Em janeiro de 2010 a ponte ficou interditada por seis horas, devido a um desnível de 10cm na pista, avaria esta ocasionada por falhas na estrutura e no projeto de um dos pilares, influenciadoae agravada pelo mal estado de conservação em que se encontra a ponte.

Precário estado de conservação da ponte JK

Desnível facilmente percebido na estrutura da ponte JK

Técnico observa o desnível na ponte JK 


O lado bom disso tudo é que  em agosto de 2010 a Polícia Federal concluiu o relatório final da Operação Caixa de Pandora, que aponta o ex-governador José Roberto Arruda como chefe de uma organização criminosa para desviar recursos públicos por meio de empresas contradas por seu governo.

No dia 25 de agosto de 2010 a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o suposto esquema de corrupção no Governo do Distrito Federal aprovou o relatório que pede o indiciamento dos ex-governadores Joaquim Roriz (PSC) e José Roberto Arruda (sem partido), além de outras 20 pessoas.

Arruda e Roriz não puderam participar das eleições em 2010.




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