segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

VALE À PENA LER (05):

Os “belgicanos”, prestes a bater um recorde mundial


(Giulio Sanmartini) Um conselho que sempre se dá a quem tem um emprego: “Jamais falte ao trabalho, pois o patrão poderá descobrir que você não faz falta”.

Da Bélgica, no Brasil pouco se sabe, os de minha geração lembram que Mario Jorge Lobo Zagalo, quando técnico da Seleção Brasileira de Futebol, usou para eles um gentílico estranho e inexistente, ao chamá-los de belgicanos. Deles logo pensamos em cerveja, batas fritas, forte neblina, ótimos serviços sociais e pessoas muito educadas.

Todavia eles tem uma complicadíssima estrutura de governo. É um Estado federal com 3 regiões, 3 línguas oficiais e 3 comunidades lingüísticas, cada uma com um conselho, um governo e um parlamento, com competências sobrepostas a nível territorial. Acrescente-se a isso um recorde europeu e  próximo mundial, de estar há 250 dias sem governo (de 13/6/2010 a 7/2/2011).

O Estado está vivendo numa crise prolongada em que os 7 partidos que deveriam formar uma maioria de governo, não só não se reúnem para um acordo há mais de 4 meses, mas também não conseguem encontrar um esboço comum que acabe com  essa situação.

O cenário, podia-se imaginar que seria de um país às  margens de uma guerra civil ou pelo menos afundado na anarquia.

Mas nada disso, a Bélgica continua a viver normalmente, dirigido por um governo demissionário, que continua a cuidar das coisas, tendo inclusive dirigido sem problemas  a presidência semestral da União Européia, sem riscos de caos. A seguinte situação pode ser, mais ou menos, entendida pela eterna rachadura  entre francófonos e flamengos, que sempre condicionaram a existência do país. A política belga é hoje vítima de um curto-circuito que nasce da mesma realidade do país e que a classe política é ao mesmo tempo vítima e responsável.

Todavia seria bom para os políticos “belgicanos” encontrar logo uma solução, pois correm o risco dos eleitores perceberem que o governo não lhes faz falta.



- Vale dizer que a Bélgica está até hoje sem governo**.

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

FRASE DA SEMANA (parte 01)

´´A tentativa de reviver algo que já está morto, mostra que no governo Dilma, as moscas são as mesmas daquelas de Lula, assim como não mudou também a fétida massa, na qual elas voam em torno.´´ Giulio Sanmartini comentando a volta da CPMF.

MAIS EM: http://www.prosaepolitica.com.br/2011/02/24/sao-as-mesmas-as-moscas-e-digamos-tambem-o-resto/

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

COMO TRAFEGAR?

Cada dia que passa fica mais fácil a locomoção e o trânsito das pessoas. Isso é uma excelente conseqüência de todo o avanço tecnológico do mundo atual. Porém, nem tudo são flores.
Ao contextualizar o tema para o Brasil, vamos notar que há muito a ser feito. Tudo bem que nunca foi tão fácil e acessível viajar de avião, por exemplo. Todavia, para viagens de pequenas distâncias, a melhor solução, e a mais viável, ainda é por terra, e ai é que mora o grande problema.
Vemos governos exaltando os seus esforços na área da infra-estrutura rodoviária como se isso fosse um grande mérito deles, e não uma obrigação. Agravante deste fato são os planejamentos de péssima qualidade, além de gastos exorbitantes e materiais de padrão duvidável, ou seja, os investimentos são mal feitos e o dinheiro público é gasto de maneira completamente irresponsável.
Nossas rodovias estão sucateadas, com asfalto de péssima qualidade, e com reparos insuficientes. Os líderes do Poder Executivo apenas maquiam a real situação no intuito único de angariar votos e de encher os bolsos (ou cuecas) deles próprios e dos seus empresários aliados.
Na verdade, meu objetivo neste texto nem é entrar no mérito de quão suja é a Administração Pública no nosso país, até porque isso não é nenhuma novidade. O que me propus comentar é, de fato, a pobreza dos planejamentos e a imensa gama de investimentos mal feitos.
As estradas brasileiras estão defasadas, não suportam a grande demanda de veículos que por nelas trafegam. Vias rodoviárias importantes do país precisam de ampliações urgentes, pois, além de melhorar o escoamento de bens, produtos e serviços, elas oferecerão mais segurança aos que nelas trafegarem. Porém, infelizmente, no Brasil, ampliação e melhoria de rodovia é sinônimo de pedágio para o contribuinte, este fato, implicitamente, nada mais é do que outra forma de beneficiar os membros e aliados da Administração Pública.
Engana-se quem pensa que, apesar de ruim, o problema seja solucionado com a privatização de uma rodovia. Exemplo disso é a BR-101 norte-fluminense, que está toda privatizada, no entanto, em condições deprimentes e muito pior do que muitas rodovias federais que ainda não foram entregues a particulares.
Ao analisar toda essa realidade, me questiono sobre qual será o motivo de não ser investido o dinheiro público em ferrovias no Brasil, um grande país exportador e grande produtor de matéria prima, além de ser um país auto-suficiente em muitas áreas e produtos, e por isso precisa garantir melhores meios de circulação das pessoas e da sua produção.
A conclusão que posso chegar é que não há motivação política por traz dessa vergonha que é o sistema de transporte brasileiro. É a velha mesquinharia do ´´pão e circo´´, onde a prioridade é dada para gastos fúteis ou para gastos que são vistos pela população, sejam eles com enfeites de natal ou até mesmo com o carnaval, pois é isso que o povo quer. O povo não se importa com o que é necessário, prefere brincar de ser feliz e acaba dando mais importância àquilo que lhe for melhor para o momento. IMEDIATISMO. E só vai reclamar da situação calamitosa em que se encontram nossas estradas quando REALMENTE precisarem delas ou quando uma pessoa próxima for vitimada por algum problema derivado da má conservação das vias.
Wantuil Júnior de Angelo Lima



CURIOSIDADE:



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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

VERDADE CANTADA (parte 03):


Inaugurada em 2002 e orçada em R$40 milhões no inicio do projeto, a ponte JK, em Brasília foi concluída por mais de R$160 milhões.

A construção foi feita pelos ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda. Roriz foi acusado de desviar recursos da área de saúde para as obras da ponte, além de ter superfaturado os preços dos materiais.

Outro fato interessante, e digno de destaque, é que o consórcio para a construção da ponte foi liderado pela Via Engenharia, do empresário Fernando Queiroz; que juntamente com outro empreiteiro local, José Celso Gontijo, dono da JC Gontijo, fazia parte do círculo íntimo dos ex-governadores Roriz e Arruda.

A obra foi elaborada com o intúito de melhorar a circulação dos veículos pela capital brasileira, no entanto, acabou virando um ponto turístico em todos os sentidos, onde as pessoas se dirigiam para encontros embalados por carros de som e bebidas. Isso acarretou um grande fluxo de pessoas e de ambulantes sobre a estrutura da ponte, até que um acidente fatal causado por um motorista embriagado fez com que essas aglomerações fossem impedidas nas imediações da ponte JK.

Em janeiro de 2010 a ponte ficou interditada por seis horas, devido a um desnível de 10cm na pista, avaria esta ocasionada por falhas na estrutura e no projeto de um dos pilares, influenciadoae agravada pelo mal estado de conservação em que se encontra a ponte.

Precário estado de conservação da ponte JK

Desnível facilmente percebido na estrutura da ponte JK

Técnico observa o desnível na ponte JK 


O lado bom disso tudo é que  em agosto de 2010 a Polícia Federal concluiu o relatório final da Operação Caixa de Pandora, que aponta o ex-governador José Roberto Arruda como chefe de uma organização criminosa para desviar recursos públicos por meio de empresas contradas por seu governo.

No dia 25 de agosto de 2010 a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o suposto esquema de corrupção no Governo do Distrito Federal aprovou o relatório que pede o indiciamento dos ex-governadores Joaquim Roriz (PSC) e José Roberto Arruda (sem partido), além de outras 20 pessoas.

Arruda e Roriz não puderam participar das eleições em 2010.




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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

VALE À PENA LER (parte 04):


Congresso termina primeira semana de trabalho com sessões esvaziadas

Do G1, em Brasília:

Mesmo com a abertura do Ano Legislativo na quarta (2), com a sessão solene da qual participou a presidente Dilma Rousseff, os novos congressistas mantiveram o tradicional costume de começar a deixar Brasília na quinta-feira.

Nestas quinta e sexta, Câmara e Senado tiveram sessões esvaziadas, com deputados e senadores discursando para plenários quase que totalmente desertos.

Imagens de sessões esvaziadas na Câmara (esq.) e Senado nesta quinta (3) (Foto: Fábio Tito / G1)
Isso ocorre porque diversos parlamentares retornam aos seus respectivos estados no final de semana, e costumam viajar já na quinta ou, no máximo, na sexta de manhã.

Segundo dados da Câmara, somente 28 dos 513 deputados compuseram o quórum na sessão da manhã desta sexta. Na quinta, 245 parlamentares registraram presença entre 8h e 19h, o que representa menos da metade do quórum máximo. E já no meio da tarde o número era bem menor.

O deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que tomou posse apenas na quinta como suplente de Átila Lira (PT-PI), discursou no fim da tarde do mesmo dia para um auditório praticamente vazio. Um dos únicos parlamentares espectadores, Jorginho Mello (PSDB-SC), era o inscrito seguinte e aguardava em pé para falar no palanque federal pela primeira vez.

"Isso acontece em todos os parlamentos. Mas fica ruim ver uma imagem dessa, né? O que podemos fazer?", afirmou Mello, que tem experiência de quatro mandatos como deputado estadual em Santa Catarina.

Além de Fonteles e Mello, outros poucos parlamentares estavam presentes no plenário às 17h45 de quinta - Jerônimo Goergen (PP-RS), Maurício Rands (PT-PE), Eudes Xavier (PT-CE), e aqueles que compunham a mesa diretora, presidida pelo 3º secretário, Inocêncio Oliveira (PR-PE). O quórum não chegava a 2% dos 513 deputados.

Senado
No Senado, a situação foi um pouco melhor. No início da tarde de quinta, 56 senadores votaram na eleição dos suplentes de secretários da mesa diretora. O dia também foi movimentado por conta das discussões causadas pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que leu em plenário uma carta assinada pelo ativista italiano Cesare Battisti.

O quórum da sessão, no entanto, foi minguando ao longo do dia. Às 18h, o G1 contabilizou seis senadores sentados em plenário durante o discurso de Wellington Dias (PT-PI), entre eles Vanessa Graziotim (PCdoB-AM) e Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).

Além deles, comandava a Mesa o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), somando oito senadores em plenário - quase 10% do quórum máximo de 81. No mesmo momento, a tribuna de imprensa, sozinha, reunia 14 pessoas.

Nesta sexta-feira (4), a sessão no plenário do Senado não foi deliberativa e por isso não teve o quórum registrado. A Agência Senado, no entanto, registrou que pelo menos dez senadores participaram da sessão.

Disponível em: http://www.g1.globo.com/ .

´´- É isso ai meu povo, esse é o nível de comprometimento dos nossos legisladores...´´

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

LATIFÚNDIO FUNDIDO, IMENSURAVELMENTE DIFUNDIDO

Diariamente recebemos notícias de escândalos sobre corrupção envolvendo políticos tupiniquins. Já faz parte do cotidiano do cidadão brasileiro, é tantot, que faz confundir história com presente e nos dá uma péssima previsão racional do futuro.
Esse fato já passou a muito do preocupante, está soldado, fundido, e só mesmo muita lenha e fogo pra desgrudar essa neoplasia metálica da oxidada estrutura chamada Brasil. Isso se tornou normal, uma parte de nós, nem nos incomoda mais. Uma verdadeira FALTA DE VERGONHA NA CARA GENERALIZADA.
A situação da corrupção no Brasil é tão grave que a ´´fábrica´´ de corruptos não consegue cumprir a demanda de pedidos que lhe é endereçada. O pior disso tudo é que este problema vai muito além da pessoa daqueles homens e mulheres que são eleitos pelo voto popular. Essa corrupção começa pela omissão de todos que votam. Falta amor à pátria mãe, uma vez que o amor se restringe apenas ao patrimônio pessoal de cada indivíduo. E se o indivíduo não possuir nenhum bem de cunho patrimonial, será possível perceber que lhe falta amor próprio, e isso induzirá esse cidadão à prática de crimes para saciar o seu desejo de ser percebido pela sociedade e fazer parte dela.
Infelizmente não é possível medir em números o nível de corrupção que existe no Brasil, porque os casos descobertos são apenas a superfície de um imenso iceberg. E a tendência é piorar, pois enquanto não enxergarmos o nosso país e o nosso povo como uma coletividade, um todo, que precisa da dedicação e da atenção de cada um que dele faz parte, não haverá mudança. O que vemos é apenas pessoas dizendo que amam essa terra, mas apenas se beneficiam, como a família Batista, ou pessoas como ACM, Sarney e Maluf, por exemplo, que tiram total proveito das nossas riquezas em benefício próprio, quando deveriam fazê-lo EXCLUSIVAMENTE em benefício de TODA a coletividade.

Wantuil Júnior de Angelo Lima

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

VERDADE CANTADA (parte 02)

PETELECO NELES!!!

´´E o eleitor com cara de panaca votou em um babaca que só fez promessa [...] só caixa dois no bolso deles que interessa, FALA SÉRIO!´´

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

VALE À PENA LER (parte 03):

- Ainda existe coisa boa:

´´Uma ação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União prendeu sete prefeitos, dois ex-prefeitos, assessores, secretários e ex-secretários, durante a Operação Geleira deflagrada, ontem, no Piauí. A PF cumpriu 84 mandados de busca e apreensão em 13 municípios. Ao todo, 30 pessoas foram presas, acusadas de participação num esquema de desvio de dinheiro público que chega a R$ 20 milhões.

A operação mobilizou mais de 300 agentes e 28 fiscais da CGU. Entre os presos estão os prefeitos Valdir Soares da Costa (PT), de Uruçuí, Joedison Alves Rodrigues (PTB), de Landri Sales, Isael Macedo Neto (PT), de Caracol, Teresinha de Jesus Miranda Dantas de Araújo (PSDB), de Eliseu Martins, Jorge de Araújo Costa (PTB), de Ribeira do Piauí, Bismarck de Arêa Leão (PTB), de Miguel Leão, e Domingos Bacelar de Carvalho (PMDB), do município de Porto.

Segundo informações do delegado regional de combate ao crime organizado da PF, Janderlyer Gomes de Lima, em dois anos, somente em três municípios, a quadrilha movimentou mais de R$ 5 milhões.´´

disponível em: http://www.prosaepolitica.com.br/

- Pena que o Brasil é uma máquina de produzir corruptos, uns se foram, mas outros virão.